sábado, 6 de julho de 2013

Oxímetro de pulso



   A saturação esta caindo...quem nunca ouviu isso um eu uma UTI? Agora a pergunta que não quer calar,o que é isso?porque é tão importante?Bom,coloquei aqui um texto que espero que as ajudem a entender um pouquinho....
   Um oxímetro de pulso é um dispositivo médico que mede indiretamente a quantidade de oxigênio no sangue de um paciente. Em geral é anexado a um monitor, para que os enfermeiros, dentistas, médicos, educadores físicos e fisioterapeutas possam ver a oxigenação em relação ao tempo. A maioria dos monitores também mostra a freqüência cardíaca.
   Os fisioterapeutas o utilizam mais especificamente na avaliação e/ou conduta da fisioterapia respiratória para sucesso do desmame da ventilação mecânica, decanulação de traqueostomia (pós-desmame) e acompanhamento clínico-funcional dos demais distúrbios cardio-respiratórios.
   O monitor exibe a porcentagem de hemoglobina arterial na configuração de oxiemoglobina. Taxas normais são da ordem de 95 a 100%. Para um paciente respirando ar ambiente, a uma altitude não longe do nível do mar, pode ser feita uma estimativa da pressão de oxigênio arterial (pO2) a partir da leitura SpO2 (saturação do oxigênio no sangue) do monitor.
   O oxímetro de pulso é particularmente conveniente por ser não invasivo. Tipicamente ele consiste de um par de pequenos diodosemissores de luz frente a fotodiodos, através de uma parte do corpo do paciente translúcida (como a ponta dos dedos ou lóbulo da orelha). Um dos LEDs é vermelho, com comprimento de onda de 660 nm, e o outro infra-vermelho, com 910 nm. A absorção desses comprimentos de onda diferem significativamente entre a oxiemoglobina e sua forma desoxigenada, dessa forma sendo possível determinar a taxa de concentração a partir dessa absorção.

terça-feira, 4 de junho de 2013

Gravidez de risco e UTI NEOTAL


A hora do nascimento de um filho é motivo de grande alegria para a maioria dos pais. Foram nove meses de espera para conhecer o rostinho do mais novo membro da família. Mas nem sempre é assim. O nascimento prematuro de uma criança é frustrante e angustiante para os pais que tem alta do hospital, mas deixam seus filhos internados em Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTI Neo).
A cada 100 partos, 10 são prematuros, isto é, ocorrem antes da 37ª semana de gestação. As causas principais de parto prematuro são ruptura da bolsa (40% dos casos), contrações precoces (35%) - normalmente desencadeadas por infecções – e hipertensão (15%).
Mulheres que já tiveram parto prematuro, dois ou mais abortos durante o segundo trimestre da gravidez, apresentam algum problema uterino, como miomas. Mães que abusam do consumo de álcool ou drogas também estão no grupo de risco. Porém, aproximadamente 50% das mulheres que têm parto prematuro não apresentam fatores de risco identificáveis.
Frágil, o bebê já começa a vida com risco de morte. Logo de início, o bebê pode ir para a incubadora, “ganhar” um tubo na boca para respirar e uma sonda também na boca ou no umbigo para se alimentar, além dos sensores para monitorar seus sinais vitais. Antibióticos, medicamentos para amadurecer os pulmões e transfusões sanguíneas não são raros.
O papel dos pais é de estar do lado do seu filho e lutar com ele. Não é fácil ficar dias, às vezes mais de mês, dentro de um hospital vendo o sofrimento do filho. Por isso é tão importante escolher um hospital que tenha bons recursos tecnológicos e humanos. Nunca se sabe o que pode acontecer durante a gestação, mesmo fazendo um bom pré-natal.
E por quê os bebês vão para a UTI neo? - A UTI Neo é um setor que deve atender os recém-nascidos com assistência humanizada e de qualidade, com equipamentos específicos, recursos humanos especializados e serviço médico e de enfermagem 24 horas.
Podem ocorrer diversos problemas na saúde dos bebês prematuros. Quanto menor é a idade gestacional, maior a probabilidade de complicações. Entre as mais freqüentes estão dificuldades respiratórias, hemorragias intracerebrais (dentro do cérebro), infecções que podem ocasionar a morte ou conseqüências no desenvolvimento psico-motor, intelectual e emocional no futuro. Muitos necessitam de tratamento intensivo e internação por longo período.
A incubadora fornece um ambiente onde mantém a temperatura constante, deixando o ambiente neutro e mais tranqüilo possível. E a assistência está cada vez mais humanizada, tentando dar mais qualidade de vida ao bebê associado à sua sobrevivência. Muitos bebês, quando estão com suas funções estáveis, ficam em contato pele a pele com sua mãe que fazem o papel, ainda melhor, da incubadora.
As mamães devem prestar atenção quando o assunto é amamentação. O aleitamento materno de prematuros é mais difícil pela imaturidade e necessidade de hospitalização mais prolongada após o nascimento. Essa separação prejudica a formação do vínculo mãe-filho, fator essencial ao sucesso da amamentação. A mamãe deve se informar sobre as melhores condições de utilizar o leite materno na alimentação do seu filho ou de amamentá-lo. O leite materno é a melhor alimentação do seu bebê.
A alta do bebê da UTI Neo ocorre quando o bebê está estável em suas condições clínicas, com peso acima de 1,7 quilos e seu ganho de peso ser crescente e estar sugando bem. E lembre-se sempre: não há nada mais forte e bonito do que uma mãe ajudando o seu filho a lutar pela vida.
Dicas
Informe-se com o seu médico sobre as condições do hospital que escolher para receber um recém-nascido prematuro.
Não desista nunca da vida do seu bebê. Ele é mais forte do que imagina. Mães que consomem drogas ou ingerem bebidas alcoólicas não têm o mínimo de amor, e respeito, ao filho.
Seu leite é melhor e mais forte do que qualquer outra fórmula de leite. Tente ficar o menos estressada possível durante a internação do seu bebê. Quanto mais o bebê mamar, mas leite a mamãe produzirá.

sábado, 6 de abril de 2013

Almas Perfumadas !!!


                                       


Tem gente que tem cheiro de passarinho quando canta.
De sol quando acorda.
De flor quando ri.
Ao lado delas, a gente se sente
no balanço de uma rede que dança gostoso
numa tarde grande, sem relógio e sem agenda.
Ao lado delas, a gente se sente
comendo pipoca na praça.
Lambuzando o queixo de sorvete.
Melando os dedos com algodão doce
da cor mais doce que tem pra escolher.
O tempo é outro.
E a vida fica com a cara que ela tem de verdade,
mas que a gente desaprende de ver.
Tem gente que tem cheiro de colo de Deus.
De banho de mar quando a água é quente e o céu é azul.
Ao lado delas, a gente sabe
que os anjos existem e que alguns são invisíveis.
Ao lado delas, a gente se sente
chegando em casa e trocando o salto pelo chinelo.
Sonhando a maior tolice do mundo
com o gozo de quem não liga pra isso.
Ao lado delas, pode ser abril,
mas parece manhã de Natal
do tempo em que a gente acordava e encontrava
o presente do Papai Noel.
Tem gente que tem cheiro das estrelas
que Deus acendeu no céu e daquelas que conseguimos
acender na Terra.
Ao lado delas, a gente não acha
que o amor é possível, a gente tem certeza.
Ao lado delas, a gente se sente visitando
um lugar feito de alegria.
Recebendo um buquê de carinhos.
Abraçando um filhote de urso panda.
Tocando com os olhos os olhos da paz.
Ao lado delas, saboreamos a delícia
do toque suave que sua presença sopra no nosso coração.
Tem gente que tem cheiro de cafuné sem pressa.
Do brinquedo que a gente não largava.
Do acalanto que o silêncio canta.
De passeio no jardim.
Ao lado delas, a gente percebe
que a sensualidade é um perfume
que vem de dentro e que a atração
que realmente nos move não passa só pelo corpo.
Corre em outras veias.
Pulsa em outro lugar.
Ao lado delas, a gente lembra
que no instante em que rimos Deus está conosco,
juntinho ao nosso lado.
E a gente ri grande que nem menino arteiro.
Tem gente como você que nem percebe
como tem a alma Perfumada!
E que esse perfume é dom de Deus.

Carlos Drummond de Andrade

Francisco,filho da Bebel !



  •                                                             


    Após vários anos de tentativas e diversos tratamentos assim que completamos 7 anos de casados recebemos o maior presente, em mais uma tentativa de Fertilização in vitro eu estava grávida.
    Com 12 semanas descobrimos a placenta baixa, mas nada demais pois com 20 semans ela subiu, com 22 semanas incisura das artéria uterinas(pressão alta na placenta). Mas como minha pressão tava normal não era de se preocupar!
    Ao repetir a ultrassonografia com 30 semanas foi meu dessespero meu bebê estava com o peso bem abaixo da média; 1.008kg enquanto deveria estar em torno de 1.400kg. Doopler alterado indicando sofrimento fetal... foi aí que entendi o porque da barriga estra tão pequena em relação a outras gestantes de mesmo tempo.O desespero foi total pois tinham planos para aquela gravidez tão esperada!!!
    Fui internada para receber as doses de corticóides para o pulmãozinho dele, e dois dias depois fomos para a sala de parto, minha cabeça estava á mil, pois eram apenas 30 semanas!!!!
    O parto apesar de tudo foi Tranquilo, eu só pensava em no meu bebê, pois os médicos me alertaram os ricos de ter um parto tão prematuro.
    Nos dia 15 de novembro de 2012 ás 11:15 veio ao mundo meu guerreiro Francisco Gabriel pesando 1.085kg e 37 cms, não pude vê lo foi rapidamende entubado, fui vê lo no dia seguinte, ao olhar para aquela incubadora desabei... tão pequeno, tão magro, tão indefeso, implorei á Deus por aquela vidinha alí.
    Foram 45 dias de luta na UTI Neonatal, ele receu alata com 1.960 e 41cms. Hoje agradeço á Deus todo dia por ser a prova viva do milagre da vida!!!!!! Meu Guerreiro com 4 meses e meio e quase 6 kg é um bebê saudável e perfeito.



segunda-feira, 4 de março de 2013

Juntas somos mais fortes !


 Pessoal,devido a oferta de algumas pessoas,estou abrindo uma parte do blog para ajudar a mães que tem dificuldades financeiras e tem seus filhos internados.Sabemos que são muitas,que moram no interior e não tem onde ficar aqui e como se locomover e se alimentar,os hospitais não fornecem nenhum tipo ajuda.Pela lei,elas poderiam recorrer a prefeitura,mas sabemos que isso pode demorar meses e ficar meses longe do filho acaba com uma mãe.....
   Então se você pode ajudar de alguma forma é só entrar em contato comigo através do meu email :daniieleazevedo@hotmail.com e eu irei intermediar a ajuda(apresentando ambas,se necessário)E se alguém precisar de ajuda é só fazer a mesma coisa,entrar em contato comigo.
   Deus abençoe a todas e cuide de cada uma...um grande beeijo Dani

domingo, 3 de março de 2013

A história de Pedro


“  Descobri que estava grávida em Abril de 2012. Não estava nos meus planos ser mãe, mas meu esposo queria muito.
Minha gravidez foi tranquila até o 7º mês, até que inexplicavelmente meu líquido amniótico diminuiu drasticamente, fui internada e fiquei sendo hidratada por 6 dias. Eram 8 frascos de soro fisiológico por dia (ou seja 4 litros de soro) e tinha a obrigação de ingerir 4 litros de água por dia. Mesmo com toda essa hidratação o líquido continuava a diminuir.



   No final do sexto dia de internação não haveria outra escolha, meu Pedro teria que nascer com 32 semanas.
Ao nascer: 1,850kg e 41cm foi encaminhado diretamente a UTI Neo onde recebeu antibióticos para tratar de uma pneumonia, além de ser monitorado com toda aparelhagem.
   Depois de 15 dias de internação na UTI Neo, eu comecei a sentir dores terríveis na perna. Ao ir á urgência, fui diagnosticada com Trombose Venosa Profunda (TVP), e fiquei 8 dias internada até que meu nível de coagulação sanguínea se normalizasse.
Eu e meu pequeno Pedro recebemos alta no mesmo dia e até agora só estamos vendo a Fidelidade de Deus em nossas vidas.


domingo, 10 de fevereiro de 2013

O que é sofrimento fetal?


O sofrimento fetal é um problema causado pela falta de oxigénio no sangue do bebé, e que pode ocorrer durante ou antes do parto. Usualmente surge durante o parto, e é diagnosticado quando o ritmo cardíaco do bebé se torna instável. Se existir sofrimento fetal antes do parto, então a solução usualmente é o parto, dependendo sempre do estado de maturação do feto.
Muitos bebés têm de nascer através de cesariana, caso falhem o teste da vitalidade fetal. O teste da vitalidade fetal é recomendado a mães que tenham uma gravidez de risco, como diabetes, gravidez intra-uterina, entre outras. O teste envolve analisar o ritmo cardíaco do bebé em junção com a actividade uterina. Este teste é usualmente feito entre a 38º e a 42º semana de gestação, porém pode ser feito mais cedo, no início do 3º trimestre. O teste dará um resultado de reactivo ou de não reactivo. Por vezes é necessário a mãe mexer-se ou comer algo para incentivar o bebé a mover-se e conseguir assim um resultado mais fiável.
O teste para avaliar o sofrimento fetal poderá ser feito: caso sinta que o bebé não se movimenta tão frequentemente como usualmente; caso o parto esteja atrasado, caso exista razão para suspeitar que a placenta não funciona adequadamente ou caso esteja em risco por alguma razão. Se existir alguma suspeita da sua parte, deve contactar o seu médico assistente para lhe fazer um teste de avaliação da vitalidade fetal
Esse teste indicará se o bebé está a receber oxigénio suficiente devido a problemas do cordão umbilical ou da placenta, ou outro tipo de doença fetal.

Sintomas de sofrimento fetal

Se notar a diminuição dos movimentos comuns do feto é importante que saiba que isso pode significar que existe um problema.
Por vezes o decréscimo do movimento fetal surge devido ao bebé deixar de ter tanto espaço livre no útero, mas ter a certeza do porque é que isso aconteceu é sempre importante.
Durante o parto, o bebé é usualmente monitorizado através de um monitor fetal, que por vezes dá sinais que existe um problema, aumentos ou decréscimo do batimento cardíaco do bebé, ou um ritmo cardíaco incerto pode significar que existe um problema.
Quando o sangue do bebé é colhido durante o parto, através de uma amostra do escalpe do bebé, pode revelar se existem sinais bioquímicos de um problema. Dois problemas comuns são a acidose fetal e a acidose lacteal.
O méconio, caso exista no líquido amniótico também é uma preocupação.

Fazer a contagem dos “pontapés do bebé”

Poderá fazer a contagem dos “pontapés do bebé”. Contar os movimentos do bebé é algo fácil, que poderá fazer enquanto faz as suas actividades diárias. Isto significa que, se o bebé não fizer pelo menos 10 movimentos desde a altura da manhã em que você tomou o pequeno-almoço até ao meio da tarde (período de 4 a 6 horas), poderá estar a passar-se algo menos bom com ele. Se o bebé tiver feito 10 movimentos, então isso significa que não terá de contar mais até ao próximo dia. Este tipo de contagem é recomendado em caso de gravidez de risco ou de decrescimento do movimento fetal.
Tente marcar os movimentos fetais durante a altura do dia em que o bebé está mais activo, mas também numa altura em que possa registar os movimentos durante pelo menos 4 horas ou mais, caso isso seja necessário. É também indispensável registar os movimentos sempre a partir da mesma altura do dia. 
Idealmente, antes de iniciar a contagem, deve comer algo como um snack ou refeição, pois a ingestão de comida faz com que o bebé fique mais activo. Em alternativa ou adicionalmente, pode dar um passeio, pois também ajuda o bebé a movimentar-se. Depois de uma visita à casa de banho, deite-se preferencialmente para o seu lado esquerdo ou relaxe no sofá. Certifique-se que tem o relógio em vista e assente as horas em que sente os movimentos do bebé.
Preste atenção a cada movimento do bebé. Registe o número de minutos que dura o movimento e a hora em que foram feitos. Logo que o bebé fizer 10 movimentos, não é necessário contar mais.
Caso o bebé não tenha feito os 10 movimentos, deverá contactar o seu médico para ele fazer um teste que avalie se existe sofrimento fetal, verificando o ritmo cardíaco fetal e a actividade uterina. O que por vezes acontece é que algumas mães habituam-se aos movimentos do bebé e ficam sem os sentir durante algum tempo, estando o bebé perfeitamente bem.

Sofrimento fetal e as formas médicas de o detectar

  • Diminuição dos movimentos fetais (relevante apenas a partir das 35 semanas);
  • Diminuição da resposta fetal a estímulos como o som ou vibração;
  • Alterações do perfil biofísico (frequência cardíaca do feto em resposta aos seus próprios movimentos) e da circulação do sangue na placenta e no feto. Estas alterações podem ser verificadas através de uma ecografia.
  • Insuficiência na oxigenação cerebral devido ao seu posicionamento, problemas na placenta  ou compressão do cordão umbilical, como a circular cervical (cordão umbilical enrolado no pescoço). A partir do 7º mês de gravidez, em casos de gravidez de risco, faz-se uma cardiotocografia (registo simultâneo da frequência cardíaca fetal e das contracções uterinas). Este exame/ registo pode indicar se o feto está a sofrer destes problemas.  
  • Asfixia do bebé. Durante o trabalho de parto é possível verificar se existe asfixia do bebé através de uma colheita de sangue da pele da cabeça do bebé, que testa se existe uma diminuição pH do escalpe fetal.
  • Líquido amniótico com mecónio. O líquido deve ser claro podendo ser quase sem cor. Caso seja verde ou castanho-escuro (contendo mecónio) isto indica que o feto está com problemas. Porém, só é possível detectar depois da ruptura da bolsa de águas.
Um bom estado de oxigenação, e um comportamento normal do bebé em gestação são aparentemente bons indicadores. Porém, nem sempre os bons resultados de um exame dão origem a um bebé saudável, podendo existir complicações difíceis de detectar destas formas tais como o prolapso de cordão, descolagem da placenta ou a morta súbita fetal.